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Novos métodos para reciclagem de plástico

06 / 11 / 2021 Curiosidades

O plástico é um dos materiais mais comuns do nosso dia a dia. Estamos expostos à substância em todos os momentos de nossas vidas, desde os primeiros brinquedos até a adultez com sacolas de mercado, utensílios domésticos, peças de carro ou embalagens de alimentos. 

A sua utilização tão ampla acarreta o grande volume de resíduos gerados. Dados de uma pesquisa realizada por cientistas da Escola Federal Politécnica de Lausanne (EPFL), da Suíça, calculam que cada ser humano gera 30 kg de resíduos plásticos por ano. Considerando uma expectativa de vida de 70 anos, cada um de nós colocaremos no meio ambiente mais de 2 toneladas de plásticos durante a vida.

 

E o que acontece com todos esses plásticos? 

Infelizmente, apenas uma minoria de 20% é de fato reciclada. O restante é encaminhado diretamente para aterros sanitários, lixões ou é descartado na natureza, onde permanecem por séculos até sua completa degradação.

Mas existem alternativas para que esse material não chegue ao meio ambiente sem nenhum tratamento. Atualmente, são 3 diferentes tipos de reciclagem que podem dar uma sobrevida aos plásticos:

  1. Reciclagem mecânica – processo pelo qual o plástico é separado e triturado em pequenos pedaços, os quais podem ser usados na fabricação de novos itens como sacos de lixo, pisos, mangueiras, embalagens não-alimentícias, em geral materiais sem grande valor agregado ou com usos limitados.
  2. Reciclagem química – nessa alternativa, os plásticos são transformados em materiais petroquímicos básicos, que servem de matéria-prima para a criação de produtos de elevada qualidade. A limitação desse processo é seu requerimento de grandes quantidades de material, além de possuir um custo mais elevado.
  3. Reciclagem energética – tecnologia que promove a utilização de plásticos e demais materiais não reciclados para a geração de energia. Esse processo é amplamente difundido no mundo, mas ainda não aplicado no Brasil, devido aos seus valores. É uma alternativa importante, pois reduz grandes quantidades de resíduos e rejeitos a pequenos volumes e gera energia. O ponto negativo são as emissões de gases, que necessitam de filtros especializados.

 

Diferente dessas 3 alternativas, um método ainda teórico, não aplicado na prática, sugere que pode haver a possibilidade de reutilização de grandes volumes de plásticos para a geração de novos materiais com alto valor agregado. A ideia, ainda conceitual, mas que já passou pela avaliação de outros cientistas, é um processo de reciclagem natural de grandes polímeros orgânicos.

Em laboratório, os pesquisadores conseguiram quebrar as longas cadeias de polímeros em proteínas e aminoácidos e depois recombinar esses “pequenos tijolos” na construção de um novo material, um corante verde-fluorescente, um tipo de marcador proteico usado em pesquisas biomédicas. 

A partir de outras pesquisas, também foram capazes de produzir nanotubos de carbono de formato cilíndrico, com propriedades eletrônicas e mecânicas, utilizados na área aeroespacial e que movimentam vários bilhões de dólares ao ano.

A tecnologia não é aplicável apenas a plásticos, mas também pode ser usada em resíduos orgânicos. A notícia é boa, mas ainda assim exige esforços de cada um de nós para que os demais processos de reciclagem sejam mais eficientes. O processo começa por nós, consumidores, comprando corretamente, separando os nossos resíduos e descartando corretamente.

 

https://olhardigital.com.br/2021/09/28/ciencia-e-espaco/novo-metodo-de-reciclagem-de-plasticos/

https://www.greenme.com.br/consumir/reutilizacao-e-reciclagem/85299-upcycling-maneira-reutilizar-plastico/

https://www.ecycle.com.br/reciclagem-de-plastico/


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